domingo, 21 de abril de 2013

Para Brasília, com amor

 
Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dêle toma posse:
 dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da Cruz.
Lúcio Costa



Quando morri, um dia abri os olhos e era Brasília. 
Eu estava sozinha no mundo. Havia um táxi parado. 
Sem chofer.



E de repente sente-se a falta, em meio a tanta monumentalidade dos edifícios estatais 
e tanta leveza nos asfaltos, das casas humildes 
e das ruas humildes que em outros lugares são o testemunho 
da presença de uma humanidade talvez pouco ambiciosa, 
mas fiel e enraizada.

Segurem essa cidade. Ela vai flutuar. 
Brasília é a contradição em si. Em suas leves colunas arqueadas, feitas do concreto rígido que, acanhado, quase não toca o chão, pode-se sentir o peso de todo um país. 
Gustavo Carneiro 
 


A cidade, que primeiro viveu dentro da minha cabeça, 
se soltou, já não me pertence, – pertence ao Brasil”
Lúcio Costa 

 

Feliz Aniversário

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